I.E - Inteligência Emocional : Como surgiu e   algumas curiosidades 

Afinal,qual o conceito de inteligência emocional, qual sua importância na educação e como desenvolvê-la na escola a fim de beneficiar alunos e professores?

Por que continuar sendo você mesmo se você pode ser alguém muito melhor?  Richard Bandler

A história por trás da INTELIGÊNCIA EMOCIONAL.

O conceito de Inteligência Emocional (IE) surgiu no âmbito acadêmico, em 1990, formalizado pelos pesquisadores Peter Salovey (Yale University) e John Mayer (University of New Hampshire), que introduziram o termo na literatura científica por meio de dois artigos (Mayer, DiPaolo & Salovey, 1990). 

Na primeira publicação, de natureza teórica, os autores propuseram uma definição inicial de inteligência emocional como sendo "a habilidade para controlar os sentimentos e emoções em si mesmo e nos demais, discriminar entre elas e usar essa informação para guiar as ações e os pensamentos" (Mayer, DiPaolo, & Salovey, 1990, p. 189). O segundo artigo ofereceu as primeiras demonstrações empíricas de como a inteligência emocional poderia ser considerada como uma habilidade mental. 

Apesar de ter se originado na comunidade acadêmica - ou talvez por isso -, o novo conceito passou praticamente inadvertido, até que, em 1995, o psicólogo e redator científico Goleman (1995) publicou o livro, que viria a ser um bestseller mundial, intitulado Inteligência Emocional. Apoiando-se em pesquisas sobre o cérebro, as emoções e a conduta, o autor explana, em linguagem acessível e persuasiva, as concepções em torno da inteligência de tipo emocional e, baseando-se no conceito inicialmente formulado por Mayer e Salovey (1990), concebe uma perspectiva mais ampla de IE, acrescentando, às habilidades cognitivas, vários atributos da personalidade.Para Goleman (1995), a IE inclui características como a capacidade de motivar a si mesmo, de perseverar no empenho apesar das frustrações, de controlar os impulsos, de adiar as gratificações, de regular os próprios estados de ânimo, de evitar a interferência da angústia nas faculdades racionais, de sentir empatia, de confiar nos demais, etc.


Você já deve ter ouvido falar bastante sobre a inteligência emocional. Afinal, é um termo em evidência.

Por outro lado, talvez não saiba exatamente o que o conceito significa, nem como repercute em seus objetivos profissionais e pessoais.

Para começarmos a entender o tema, vamos recorrer a uma frase clássica, que diz que :

"As pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento".

Essa é uma sentença ainda atual, mas não nova. Ela representa a realidade das organizações ao longo das últimas décadas. Na atual era digital, cada vez mais os aspectos técnicos vem sendo supridos pelos avanços tecnológicos, como a partir da inteligência artificial e do machine learning, o aprendizado da máquina. A exigência, então, se volta para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, em um processo que precisa ser contínuo para lidar com as situações complexas já existentes e as que ainda irão surgir. 

Pois uma das soft skills mais importantes (e também mais difíceis de se desenvolver) é justamente a inteligência emocional. 

Quando bem trabalhada, essa é uma competência que traz maior equilíbrio na vida pessoal e sucesso profissional para quem almeja evoluir (profissional e pessoal).

A dúvida que até então pairava nas organizações é se a inteligência emocional não seria uma habilidade inata.

Hoje, sabemos que não: ela não só pode como deve ser desenvolvida por cada um de nós.


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