BUSINNES
Os líderes de empresas, colaboradores,diretores..nos diversos níveis hierárquicos, tomam decisões diárias que impactam diretamente na vida de muitas pessoas . Como é possível, numa época em que se reconhece a importância da sustentabilidade e da ética na liderança, sejamos surpreendidos diariamente com notícias que relatam comportamentos contrários a esta tendência?
A Inteligência Emocional na Empresa
Dirigir pessoas exige capacidade de entendê-las e respeitá-las. Isso só é possível se quem lidera é inteligente.
Indivíduos com capacidade de comunicação, espírito de equipe, liderança, percepção da relação custo-benefício e foco em resultados. Gente que tenha iniciativa, vontade de assumir riscos e agilidade na adaptação a novas situações, com disponibilidade e energia para um trabalho árduo.
Ufa!!! É claro que não é fácil preencher todos esses requisitos, mas é possível lograr a grande maioria deles.
Líderes com pouca capacidade de empatia e sem clareza sobre a própria inteligência emocional tomam piores decisões (mais autocráticas e menos sustentáveis), promovem mais conflitos, colaboradores menos comprometidos e pior clima de trabalho. Empatia é definida como a capacidade de entender os sentimentos e pensamentos do outro, pelos autores Steven Stein e Howard Book, no livro The EQ Edge - Emotional Intelligence and Your Success (best-seller do The New York Times).
É crucial as empresas aplicarem,treinamentos,palestras e ferramentas de "assessment", para promover o autoconhecimento e o desenvolvimento da inteligência emocional dos líderes.
Pesquisas têm comprovado que todas essas transformações exigidas hoje em dia só ocorrerão quando se ultrapassar a eterna busca da razão e se começar a viver também as emoções.
A capacidade de raciocínio precisa estar aliada à boa sensibilidade, ao bom senso crítico. Goleman, em seu "best-seller", deixa bem claro que, embora haja pontos que determinam o temperamento, muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis, podem ser trabalhados e, por tanto, temperamento não é destino.
"A falta de capacidade para lidar com as próprias emoções pode destruir vidas e acabar com carreiras profissionais."
Muitas organizações têm se preocupado com a reengenharia e se esquecem de investir no capital humano. No que se refere a mudanças, é preciso lembrar dois aspectos: o racional e o emocional. O racional é todo conhecimento que precisa ser transmitido, os argumentos da mudança. Mas é o aspecto emocional que faz com que as pessoas efetivamente partam para a ação. As lideranças das empresas deveriam trabalhar mais o lado emocional dos funcionários.
"Numa comunidade qualquer, não é a entidade governante que faz mudanças, são os seus membros. "
Neste mundo competitivo e individualista, as relações sociais vêm se deteriorando numa velocidade espantosa. O individualismo exacerbado acarreta uma competitividade cada vez maior e essa visão de mundo causa o isolamento e a desintegração da vida em comunidade. Bem numa época em que, paradoxalmente, as pressões econômicas-sociais exigiriam maior cooperação e envolvimento entre as pessoas. Precisamos aprender a dominar habilidades humanas essenciais para lidar com nossas próprias emoções.
Dirigir pessoas exige capacidade de entendê-las e respeitá-las. Isso só é possível se quem lidera é inteligente. Define-se inteligência como a habilidade que as pessoas têm para adaptar-se às diferentes situações e, também, modificá-las. Inteligência é participação e trabalho não pode significar sofrimento. Idéias e soluções criativas dependem de pessoas que sentem prazer em trabalhar.
TREINAMENTOS
.Os resultados da aplicação das ferramentas,treinamentos e palestras, permitem identificar combinações perigosas entre empatia e outras competências da inteligência emocional, como por exemplo:
- Independência alta + Empatia baixa Sem dependência emocional com terceiros e com pouca capacidade de se colocar no lugar do outro, faz o que for necessário para atingir o que considera justo, independentemente das consequências para os outros.
- Consciência emocional baixa + Responsabilidade social baixa + Empatia baixa Baixa necessidade de contribuição social, despreocupado com a comunidade e sem a capacidade de se colocar no lugar do outro, um líder pode «atropelar» muitos ou negligenciar necessidades básicas da sociedade, motivado por fatores que muitas vezes fazem sentido somente para ele.
- Otimismo baixo + empatia baixa Visualiza os piores cenários possíveis, e sem a capacidade de se colocar no lugar do outro tende atropelar as pessoas com o intuito de se defender.
BI - BUSINESS INTELLIGENCE
O que é BI Business Intelligence?
Por que trabalhar com achismo, intuição ou "feeling" se utilizar dados pode te levar ao sucesso? Uma das utilizações de informações é chamado de BI - Business Intelligence
Devido a grande competitividade e à exigência do mercado em empresas mais preparadas para disputarem entre si, o BI é uma forma inteligente de otimizar falhas e manter o negócio em destaque.
O BI é uma sigla que significa Inteligência de Negócios (Business Intelligence). Assim, muitos chamam de inteligência empresarial por abranger todos os setores da empresa, desde o financeiro, operacional, comercial, até o marketing.
Basicamente, o BI é um conjunto de teorias, metodologias, processos, tecnologias e estruturas que transformam grandes quantidades de dados que, sozinhos, não significam muito, em informações essenciais para uma boa gestão.
Ou seja, é um conjunto de técnicas e de ferramentas que visam oferecer suporte à tomada de decisão e ao monitoramento de resultados dos investimentos da empresa.
Business Intelligence ou, simplesmente, BI, é uma forma de agrupar e explorar informações para descobrir vantagens para o seu negócio. Assim, o objetivo central dele é auxiliar na interpretação e análise de dados e informações, para identificar oportunidades ou riscos.